quarta-feira, 27 de julho de 2011

Duas fotos mostram a "Ponte de Pedestres", que atravessa o Rio Cachoeira ligando a Rua Armando Freire (Centro) à Rua Hercília Teixeira (Bairro Conceição).




PRINCESA DO CACAU Imponente e fascinante, Convidativa e altaneira Itabuna radiosa, Terra feliz cacaueira Lembra canção sideral Sonata, ardor sonial, Inquieto diadema Empolgando...parabéns itabuna 101 anos
Praça José Bastos em 1941
Itabuna vai completar 101 anos de história

Enchente de 1967. No destaque a Praça Olinto Leone, localizada na Av. Beira Rio, em frente ao antigo prédio da Prefeitura.

Itabuna vai completar 101 anos de história
    O município de Itabuna vai completar no próximo dia 28 de julho 101 anos de emancipação política. Muitas histórias marcam a velha Tabocas, que cresceu, se desenvolveu e hoje é um dos mais importantes municípios da Bahia.
     Itabuna começou quando a região servia como principal ponto de passagem de tropeiros que se dirigiam a Vitória da Conquista. Na região cortada pelo rio Cachoeira, surgiu o Arraial de Tabocas, em 1857, em meio à mata que então era desbravada.
     O nome Tabocas, segundo a tradição, deve-se a um imenso jequitibá, de cuja derrubada fora feita uma disputa, sendo aquele o “pau da taboca”, ou seja, da roça que se abria.
     O povoamento deu-se apenas a partir de 1867, feito principalmente por migrantes sergipanos, dentre os quais Félix Sevirino de Oliveira, depois conhecido como Félix Sevirino do Amor Divino e José Firmino Alves, que eram primos. Félix fundou na entrada de Itabuna a Fazenda Marimbeta.
     Em trinta anos o crescimento foi tanto que, em 1897 os moradores pleitearam sua emancipação, que foi negada. Nova tentativa foi feita, junto ao governo estadual, em 1906, comprometendo-se Firmino Alves a doar os terrenos para que fossem erguidas as sedes administrativas. Em 28 de junho de 2010 a cidade foi enfim emancipada.
     E não há como negar que Itabuna é um centro regional de comércio, indústria e de serviços. Sua importância econômica cresceu no Brasil durante a época áurea do cultivo de cacau, que por ser compatível com o solo da região levaram-na ao 2º lugar em produção no país, exportando para os Estados Unidos e Europa.
Depois de grave crise na produção cacaueira causada pela presença da doença conhecida como vassoura-de-bruxa, a cidade tem buscado alternativas econômicas com a ajuda do comércio, da indústria e da diversificação de lavouras. A cidade é um importante entreposto comercial do estado, situada às margens da BR-101 e BR- 415 e hoje se destaca com industrias de grande porte, se consolidando também como pólo médico, prestador de serviços e de educação.
     Confira alguns fatos marcantes da história de Itabuna. As fotos estão no site www.itabuna-ba.com.br.


Águas tomam conta das ruas de Itabuna na enchente de 1967. Itabunenses tentam fugir da fúria das águas.
Ruas do centro foram invadidas pelo Rio Cachoeira. Lojas da av. Ciquentenário foram tomadas pelas águas.
Encruzilhada da Cinquentenário com a Adolfo Maron, esquina onde hoje funciona o Bradesco



Bela foto da Praça José Bastos datada de 1941. Em primeiro plano podemos ver a bela área da praça, com as árvores ainda pequenas. Também podem ser vistos o prédio onde hoje funciona a Cesta do Povo. Mais ao fundo aparece o prédio do colégio Divina Providência e mais ao fundo ainda uma área verde onde hoje existe o bairro Alto Maron. Uma bela foto, sem dúvida.

Hino de Itabuna, escolhido através de votação popular promovida pela Prefeitura Municipal de Itabuna em 2010 - ano em que a cidade chega ao seu centenário. Esse vídeo é uma homenagem do site Papa-Jaca (www.papajaca.com.br).
Primeira Hemodiálise de Itabuna
Itabuna, janeiro de 1978. Primeira hemodiálise no interior baiano, realizada pelo médico Renato Costa. Antes da chegada desse equipamento, ele próprio, ao lado do Dr. João Otávio já haviam realizado centenas de diálises peritoneais.
Na época da Fanfarra IV

Itabuna em Construção X

Na época da Fanfarra III

Itabuna em Construção IX

Itabuna em Construção VIII

Gente sofrida
Não é de hoje que a população de Itabuna sofre com a falta de infraestrutura da cidade, principalmente em época de chuva.

Itabuna em Construção VII

Praça Olinto Leone

Família relaxa em uma das praças mais bonitas de Itabuna. Ao fundo, dá pra ver dois prédios que ainda continuam de pé.

Comércio forte

Esta foto mostra o movimento na cidade de Itabuna, nos tempos áureos da lavoura cacaueira, quando já naquela altura, se destacava como principal pólo comercial da região.

Beira Rio

Curiosa foto feita em uma região próxima à "Ponte de Pedestres" do bairro Conceição. Para um itabunense, é bem fácil identificar o local, por causa dessa bela construção (quase um castelo), que permanece praticamente a mesma nos dias de hoje.

Praça José Bastos

Depois de uma reforma meia-boca feita pelo prefeito Fernando Gomes, em 2007, a Praça José Bastos até que ficou bonitinha, por causa da "limpa" que a reforma provocou, expulsando camelôs e comerciantes informais que já haviam praticamente se apossado do espaço público. Mas nada que se compare à beleza que podemos observar nessa foto, com um projeto de paisagismo que, nos tempos atuais, a população nem sonha em ver novamente. Ao fundo podemos ver o prédio onde durante anos funcionou a Rádio Jornal de Itabuna e o que sedia atualmente a Cesta do Povo.



Praça Olinto Leone, localizada na Av. Beira Rio, com destaque para o prédio da Prefeitura Municipal.













Salve-se quem puder!


A Enchente de 1967 - Parte 01

O mês de Dezembro de 1967 foi cinzento durante quase todo o tempo e em alguns dias a chuva persistia por 24 horas. Porém, logo depois do Natal, durante os dias 27 e 28 a população de itabuna presenciaria aquela que até hoje é considerada a maior cheia do Rio Cachoeira, conhecida como "A Enchente de 1967".

Todo o centro de Itabuna foi inundado pelas águas, bem como bairros próximos do Rio Cachoeira (Mangabinha, Conceição, Jardim Góes Calmon, e Bairro de Fátima) e até alguns mais distantes (Pontalzinho, São Caetano), devido à proximidade com canais. Apenas os bairros mais altos permaneceram inalcançáveis à fúria do Cachoeira. As fotos desse especial foram feitas todas pelo famoso fotógrafo Emerson, que ainda atua no seu estúdio na Avenida CINQÜENTENÁRIO. Esperamos que o Cachoeira não apronte outra dessas tão cedo!

Agradecimentos especiais a Isabel Cristina Correia, que nos cedeu as fotos. E ao Emerson Fotógrafo, que as produziu. Textos de Jose Carlos Almeida.

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