sábado, 11 de junho de 2011

OAB-BA promove moção de desagravo e quer punição de juízes

domingo, 12 de junho de 2011

Profissionais do Direito estiveram reunidos na Câmara de Vereadores de Itabuna, na sexta-feira (10), em moção de desagravo em apoio a Andirlei Nascimento, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Itabuna. Muitos profissionais da área, estudantes de Direito e representantes da Ordem de diversas cidades estiveram presentes em apoio ao colega e a categoria. Todos mostraram interesse na punição dos juízes que, segundo os advogados, desrespeitaram a categoria.
Esteve presente no evento o presidente da OAB da Bahia, Saul Quadros. De acordo com o presidente estadual, a Ordem fez de tudo para que não houvesse o agravamento da situação. Em entrevista ao Radar, ele afirmou que vai aguardar do Tribunal de Justiça da Bahia, a decisão do que vai acontecer aos magistrados Cláudia Panetta e Valdir Viana, envolvidos no caso. Ele disse que se for necessário irá recorrer a Corregedoria Nacional de Justiça.
Quadros declarou que a categoria deseja a punição dos dois juízes, o que pode ser a aposentadoria ou o afastamento. O desejo dos advogados é de que os dois sejam transferidos para outra cidade. O presidente da OAB da Bahia também afirmou que será publicado nos sites de todas seccionais do Brasil o que aconteceu em Itabuna, “para que isso não aconteça em outras cidades do país”.
Diversos representantes prestaram solidariedade a Andirlei Nascimento, mostrando-se contrários a atitude dos juízes. De acordo com o Conselheiro Luiz Viana Queiróz, “a Ordem dos advogados do Brasil é a casa da liberdade. Serve para se opor ao poder e não servir”.
Durante seu discurso, o presidente da OAB de Itabuna chorou ao agradecer o apoio de todos. “Se enganam as pessoas que por me acharem calmo e tranqüilo pensam que sou submisso. Sempre fui destemido. Minha postura é destemida a tudo e todos pela legalidade”. O advogado lembrou que foi convidado para as vias de fato pelo magistrado que estava armado. “Eu estava representando nossa instituição. Fomos considerados coisa nula pelos magistrados”, relembrou Andirlei Nascimento.

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