segunda-feira, 27 de junho de 2011

Novo morador está assustado com Itabuna

Há algum tempo, a estrutura e os serviços de Itabuna são alvo de críticas dos moradores locais. Mas para quem veio de outro estado morar na cidade, os problemas enfrentados ficam ainda mais perceptíveis. Cláudio Viana Oliveira é paranaense, da cidade de Batel, funcionário público, e foi transferido para Itabuna. O novo morador procurou o Radar para falar sobe sua insatisfação com o município.
De acordo com Cláudio, a situação de Itabuna está “feia, muito feia!”. Ele conta que no primeiro final de semana que passeou na cidade, foi assaltado. “Em plena luz do dia, em frente a uma banca de jornal, bem no centro da cidade, onde os bandidos além de levarem o meu celular, acabaram me dando uma coronhada na cabeça, que cortou profundamente”, afirma.
Por conta do corte, o paranaense precisou procurar um Hospital. Ele ressalta que tem plano de saúde, mas que mesmo com este benefício, o atendimento não foi satisfatório. “Fiquei esperando mais de três horas para ser atendido. Imagine as pessoas que são atendidas pelo SUS!”, conta.
Após a longa espera no Hospital, Claúdio tentou registrar queixa do assalto na delegacia. “Fiquei aguardando por mais de quatro horas, para ser atendido”, reclama.
O morador também conta que ficou assustado com os preços dos imóveis vendidos na cidade. “Quando eu consultei os valores aos diferentes corretores, eu então notei que o assalto que me ocorreu em frente à banca de revista era bobagem em comparação aos preços dos imóveis”, declara Claúdio. Ele explica que mesmo não sendo no centro da cidade encontrou imóveis com menos de 100m² com o valor de R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais).
Para ele, esse valor não segue o padrão de Itabuna. “É um valor absurdo para uma cidade onde o índice de é de 88 homicídios por 100 mil habitantes. O número máximo considerado aceitável pela ONU é de 16 assassinatos. Sem falar que 75% dos homicídios na Bahia acontecem em Itabuna, à saúde pública em Itabuna apresente situação precária, um canal gigantesco ao céu aberto, rio que fede parecendo enxofre, sem falar nas crateras nas ruas, o trânsito também que é horrível!”.              
Ele explica que entende que os itabunenses não têm culpa da situação vivida e que sente muito pelos moradores locais. “Ai, que saudade de Batel! Cidade linda, sem violência, saúde excelente, cheirosa e com casas que vale a pena o que se pede por elas”.

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