quinta-feira, 16 de junho de 2011

Plano de ação discute crise da cacauicultura

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O deputado estadual coronel Gilberto Santana (PTN) com representantes do Instituto Pensar Cacau, de Itabuna e região, definiu um plano de ação para debater com o governo federal e o do Estado da Bahia a fim de debater a crise da cacauicultura do Estado. Na audiência, que ocorreu no Plenarinho da Assembleia Legislativa.
Dentre as novas ações da comissão estão definidas reuniões com dirigentes da Ceplac e com o Ministério da Agricultura.
Esta nova audiência ocorre após a audiência pública do colegiado em Itabuna quando ficou deliberado que as entidades representativas dos cacauicultores iriam apresentar sugestões para o plano de ação da Comissão de Agricultura. “Esta é uma região que está abandonada e estamos felizes com a criação deste instituto que está empenhado em atuar para solucionar a crise do cacau. Hoje, todos os fazendeiros estão endividados e inscritos na Dívida Ativa da União em razão dos empréstimos tomados com bancos oficiais para cumprir orientação técnica da Ceplac no combate a vassoura de bruxa, praga que dizimou os cacauais. Ocorre que as orientações técnicas estavam erradas e os produtores não obtiveram sucesso no combate da praga e ainda ficaram com as dívidas. Tivemos como resultado a falência das propriedades, desemprego, aumento da violência, crise social. Precisamos atuar porque sem apoio a situação tende a se agravar”, afirmou o parlamentar.
De acordo com Gilberto Santana, o objetivo das ações é que o governo federal reconheça o erro cometido por seus organismos nas orientações técnicas e amenize os débitos dos produtores. De acordo com Águido Muniz, presidente do Instituto Pensar Cacau, se o governo federal solucionar o problema das dívidas, possivelmente os produtores nem precisarão de dinheiro novo para a cacauicultura. “Precisamos solucionar o passivo financeiro que é o que trás grandes prejuízos para os produtores, hoje. Se não tivéssemos essas dívidas do passado, hoje a cacauicultura estaria avançando e poderíamos retomar o lugar de destaque no Estado e no País”, concluiu.

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