sexta-feira, 10 de junho de 2011
As obras do esgotamento sanitário em Cruz das Almas, no Recôncavo baiano, tem sido alvo de protestos por parte de moradores. A alegação é que as ações de pavimentação no município, que tem cerca de 95% de calçamento em paralelepípedos, nunca acabam. Fotos enviadas ao Bahia Notícias mostram diversas intervenções em vias locais, uma delas inclusive com uma faixa que indica a quinta obra no mesmo ponto, o que indicaria desperdício de verbas públicas. Em resposta às acusações, a assessoria da prefeitura de Cruz das Almas explicou que o convênio com a empresa que realizava as obras de pavimentação na cidade foi suspenso pela Embasa no mês passado. Desde então, é a prefeitura que cuida das obras, através de uma empresa contratada por meio de processo licitatório, em convênio com a própria Embasa. De acordo com a assessoria do prefeito Orlando Santiago (PT), até o São João – festa que atrai milhares de visitantes ao município –, todas as obras estarão finalizadas. Sobre a acusação de desperdício de dinheiro público, a prefeitura informa que não haverá ônus às contas municipais por causa das obras não finalizadas. Como o contrato foi suspenso por conta da ineficiência da empresa vencedora da licitação referente às obras de pavimentação, ela deve ser obrigada a devolver os recursos. Segundo a prefeitura, há um prazo para a companhia entrar com a defesa. Caso isso não ocorra, ou a justificativa não seja acatada, a segunda colocada no processo licitatório será convocada, e passará a realizar as obras de esgotamento sanitário no município.
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